Método Bonny de imagens guiadas pela música
Uma psicoterapia transformacional centrada na escuta de músicas especialmente selecionadas , em estado expandido de consciência, guiado por um musicoterapeuta treinado
Modelo de atendimento
Durante o atendimento, o paciente é considerado um viajante a seu mundo interior e o terapeuta é apresentado como um guia, que durante uma sessão de uma hora e meia conduz um processo centrado na música. Viajante e guia discutem inicialmente a respeito das intenções a serem trabalhadas durante a viagem musical.
Definido isso, o paciente é induzido a um estado de concentração focando sua atenção na escuta do programa musical definido pelo terapeuta com o objetivo de auxiliar o viajante no atingimento de seus objetivos declarados na intenção.
Após as impressões da viagem são expressadas através da construção de uma mandala que é discutida por ambos ao final da sessão.
Hellen Bonny
Helen Lindquist Bonny (1921 - 2010) foi a musicoterapeuta responsável pelo desenvolvimento do “Método Bonny de Imagens Guiadas pela Música", muitas vezes chamado de "GIM" devido à seu nome em inglês "Guided Imagery and Music".
Helen Bonny estudou com E. Thayer Gaston na Universidade do Kansas no início da década de 1960, onde recebeu o diploma de bacharel em educação musical, com especialização em musicoterapia. Com mestrado em educação musical e ênfase em pesquisa e doutorado finalizado no final da década de 1960, ela começou a pesquisar os efeitos da música na imaginação através de uma pesquisa realizada na Universidade de Maryland que abalizava também os efeitos do LSD na formação de imagens mentais e, em 1973, escreveu um livro, co-escrito com Louis Savary, intitulado "Música e sua mente: ouvindo com uma nova consciência"
Embora o Método Bonny esteja embasado em várias escolas de psicologia, Helen Bonny citou como principais influências a psicologia humanista e transpessoal de Carl Rogers e Abraham Maslow. Bonny também foi profundamente influenciada pelo trabalho de Carl Jung.